Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos
Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos
Todas as vezes que somos forçados a entrar em casas de banho públicas, temos pesadelos tão difíceis de descolar da memória como o nosso calçado daquela tijoleira tingida de escória...
O cancelamento dos festivais de verão deram-nos a opção de não ter de entrar naqueles cubículos de plástico, forrados de mantas de fluidos, para redenção dos nossos pecados...
Os cidadãos mais idosos, tendem a ser menos receosos em entrar nessa dimensão obscura! Talvez por terem crescido de cócoras na retrete e não curvados para a internet...
São os primeiros WC's em que há filas de pessoas menos aflitas sempre que alguém chega depois delas...
As casotinhas de xixis e cacas ficam opacas sempre que alguém as usa e nunca abusa do tempo que fica a ser avaliado se dá rapidamente conta do recado...
Do interior, não é possível discernir se os vitrais ficam translúcidos ou permanecem transparentes! Por isso, é imprescindível fechar as portas para ninguém poder ver com nitidez, a sensatez com que se executa as necessidades fisiológicas. Também se deve fazê-lo, caso se dispense ajuda gratuita...
publicado às 07:07
...ainda há mais disto!
Singapura é um país reconhecido pelas suas leis rígidas que demovem qualquer cidadão a conspurcar o chão, seja por mascar chicletes ou urinar em público fora duma divisão...
Também era um exemplo de combate ao Covid-19... Apesar da proximidade com a China, conseguiu suster a primeira vaga da pandemia em 200 casos. Uma segunda vaga fez disparar para 20.000, o número de casos de cidadãos que chegaram a festejar o fim do isolamento com abraços e apertos de mãos...
O governo já está a preparar várias ações de luta, sendo que uma delas envolve robots amigos que alertam para os perigos do contacto social no seu habitat natural...
Está equipado com câmeras e sensores para não causar dissabores em quem apenas quer ter marcas de bronzeado nas pernas... Apesar de alguma desconfiança inicial por parte dos habitantes, as autoridades garantiram que não serão guardados nenhuns dados ou registos da vigilância canina! Claro, o mesmo já acontece com a app obrigatória de rastreio do Covid-19...
O animal de metal consegue detetar comportamentos de risco. Como piqueniques não autorizados, corridas em grupo e até uma fuga ao fisco...
O vigilante de 4 patas de ferro ainda está em fase de testes. Um dia destes, será muito parecido com um cão normal. Depois de ser programado para cheirar o pára-choques traseiro dos seus colegas e elevar a pata de trás para realizar a mudança de óleo numa árvore ou banco de jardim...
publicado às 07:07
...ainda há mais disto!
As casas de banho públicas não são apenas um lugar onde podemos apanhar as doenças infeciosas que nos faltam no boletim médico. São o ponto de encontro para o romance de camionistas em greve de abstenção sexual que procuram um combustível fóssil fácil que é necessário extrair à bomba...
Serão instalados sensores que se ativarão, caso detetem duas pessoas no cubículo (é quase a perfeita desculpa para não ter de entrar e ficar a segurar na bolsa, certo?...) e farão disparam jatos de água para (higienizar?) dissuadir a emissão... de repuxos que não sejam de água?!
Também soará um alarme dissuasor que poderá igualmente servir para evitar que algum Big Boy/Fat Man deposite material fecal radioativo, banido pela convenção das mulheres domésticas que acabaram de lavar as sanitas residenciais...
publicado às 07:07
...ainda há mais disto!
Eu nunca andei a cavalo. Já andei às cavalitas. Não aprecio. Fico com a zona das virilhas sobreaquecida e relincham-me se lhes puxo a crina...
A arte equestre não é para todas as algibeiras... Como dizem os franceses: "Sela via!"... É assim que se diz, certo?!
Esta prática saltitona revela-se muito saudável, embora a opinião pública acha que isto cheira a esturro! Sair do sofá para correr e saltar ao ar livre é como passar de cavalo para (e o) burro (sou eu?)...
publicado às 07:07
...ainda há mais disto!
Recentes decisões de juízes têm chamado a atenção da opinião pública (departamento sofá e chaise longue) sobre a adequada condenação de cidadãos que lavam as mãos com sabão rosa de barra eágua que chega a ferver, mas é arrefecida para não queimar ninguém...
É verdade que somos obrigados, nesta época de Natal, a ver o Sozinho em Casa e não cometemos nenhum pecado (para além de comermos tudo o que couber no bucho e fazermos de conta que prestamos atenção às histórias que alguns familiares já repetiram... vezes sem conta!)
Creio que o condenado vai aprender a lição* e depois de ver 12 vezes o filme, pedinchará para ver o Natal dos Hospitais sem intervalo para encomendar um Calcitrin ou um Mangostão Mais!
*Lembram-se daquela cena, quando o coelhinho Tambor diz para a sua mãe que o Bambi é esquisito e ela lhe responde: - Tambor, se não tens nada agradável para dizer, não digas nada! ??? Esta ainda é a lição que eu me recuso a aprender...