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Hetero Doméstico

Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos

Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos

Sempre que há uma foto de uma mulher desnudada, a roupagem da introdução da notícia é claramente desnecessária...

Ainda assim, mencionar que o protesto a olho (e o resto do corpo) nu, ocorreu em Torremolinos, faz soar os sinos de que isto costuma acontecer na férias da Páscoa dos estudantes de um país vizinho...


(fonte da imagem: https://www.albawaba.com/editors-choice/naked-woman-jumps-top-police-car-after-flouting-spains-coronavirus-lockdown-1350589)

Uma quarentona protestou contra a quarentena imposta, ao sair de um tribunal, com tudo à mostra, em cima de um carro policial, cujas sirenes dispararam... precocemente!!!

Foi imediatamente detida por 3 polícias que ignoraram dezenas de pedidos de moradores que pediram mais tempo aos agentes, para ouvirem -calmamente- o que a mulher teria a dizer em sua defesa...

Aguarda agora avaliação psiquiátrica, para o juíz poder reconsiderar a pena e deliberar se a sua quarentena se prolongará noutra casa, institucional, onde os seus colegas estão doentes por ouvir todas as suas queixas, as vezes que forem precisas...

Conduzir sob a influência de álcool é condenável a todos os níveis!
Conduzir sob a influência de estupidez também é condenável, mas ainda não é punido por lei. Apenas é reprovado com medidas de coação que vão desde o insulto, o dedo esticado e a buzinadela...


(fonte da imagem: https://www.foxnews.com/world/canada-drunk-driver-court-sentenced)

Um canadiano com problemas de álcool (e audição...haha) saiu do tribunal a conduzir, depois de ter sido sentenciado a uma inibição de condução durante um período de um ano...

O infrator foi detido imediatamente por um agente da polícia que se apercebeu do desrespeito da sentença e será novamente levado a tribunal. A nova audiência marcada será presidida por um grupo de juízes composto por um intérprete de linguagem gestual, um ilustrador e um produtor de campanhas de prevenção rodoviária... 

A flatulência no escritório não bate à porta...
Aparece misteriosamente, assim como as minhas bolachas de chocolate desaparecem do armário ou como sou acusado injustamente de comer a marmita dos outros, apenas baseado no dúbio facto de nunca trazer nenhuma para o refeitório...

Lembro-me de um colega que se baixava sempre para apanhar uma caneta quando tocava a campaínha da receção. Nunca sabia porque seria, mas sempre desconfiei que tinha o senhor Castanho à porta...

 

HD Bullying com peidos no trabalho.jpg

(fonte da imagem: http://www.dalaimamablog.com/2013/02/sharts-and-farts.html)

 

Um funcionário acusou o seu chefe de lhe fazer bullying flatulento no trabalho!
O tribunal cagou para negou o seu apelo de indemnização por danos olfativos, argumentando que "meia dúzia de peidinhos por dia não tornam o ambiente de trabalho assim tão pesado..."

 

O colaborador declarou ao juíz que a intenção do chefe puzete era mostrar-lhe o caminho da porta e (mesmo quando o almoço era uma feijoada bem condimentada) nunca lhe deixou uma janela aberta...

Chegou-me (nenhum sujeito em concreto...) ao ouvidos que não estou a incomodar ninguém, ao associar esta notícia, sobre o término do casamento, ao juíz Neto de Moura. Ainda não ouvi o suficiente sobre este tema. O suficiente compreende, neste caso anacrónico de dimensões bíblicas, o rebentamento de ambos os tímpanos...

 

Um outdoor em Nova Iorque, que apela ao serviços de uma empresa de divórcios, está a gerar controvérsia de dedo em riste, anelada abaixo do nó de uma autoestrada...

 

HD Outdoor de apelo ao divórcio com gesto controv

(fonte da imagem: https://www.nbcnewyork.com/news/local/Albany-New-York-We-the-People-Divorce-Billboard-of-Middle-Finger-Turning-Drivers-Attention-Away-From-the-Road-506764241.html)

 

Estará o anel no sítio errado ou o dedo maior mal esticado???

 

Ao contrário da violência doméstica, o preço de um divórcio tem um valor 'estimado'!
Há sempre alguém que não quer ser ajudado. Todavia, o Estado do casamento continua a não dar alento e esperanças a quem gostaria de criar as suas crianças...  

Recentes decisões de juízes têm chamado a atenção da opinião pública (departamento sofá e chaise longue) sobre a adequada condenação de cidadãos que lavam as mãos com  sabão rosa de barra e água que chega a ferver, mas é arrefecida para não queimar ninguém...

 

HD Condenado a ver o Bambi uma vez por mês.jpg

(fonte da imagem: https://www.smh.com.au/world/north-america/poacher-who-killed-hundreds-of-deer-sentenced-to-repeatedly-watch-bambi-20181218-p50mvx.html)

 

Condenado a um ano de prisão por matar veados ilegalmente, este 'gnu almiscarado' foi obrigado pelo juíz, a ver o filme Bambi uma vez por mês até decorar as falas todas e fazer teatro amador para a freguesia no salão paroquial!

 

É verdade que somos obrigados, nesta época de Natal, a ver o Sozinho em Casa e não cometemos nenhum pecado (para além de comermos tudo o que couber no bucho e fazermos de conta que prestamos atenção às histórias que alguns familiares já repetiram... vezes sem conta!)

 

Creio que o condenado vai aprender a lição* e depois de ver 12 vezes o filme, pedinchará para ver o Natal dos Hospitais sem intervalo para encomendar um Calcitrin ou um Mangostão Mais!

 

*Lembram-se daquela cena, quando o coelhinho Tambor diz para a sua mãe que o Bambi é esquisito e ela lhe responde: - Tambor, se não tens nada agradável para dizer, não digas nada! ???
Esta ainda é a lição que eu me recuso a aprender...