Voltar a um restaurante depois da quarentena é como comer uma sopa amena!
Sabe bem, mas não aquece e ninguém esquece o preço que já pagou por ela...
Os restaurantes mais pequenos, limitados a metade da lotação, fazem questão de manter as portas abertas e as contas incertas de quem outrora se lamentava de trabalhar fora de horas...
As esplanadas conseguem encher, com as temperaturas mais convidativas da estação.
Já as mesas lá do fundo, onde o sol não brilha, são a ilha deserta que apenas desperta a curiosidade de quem não quer pagar taxas de turismo e de cinismo...
Pior estão os países em que os restaurantes só estão autorizados a servir para fora, aqueles clientes que nem têm dentes para trincar qualquer coisita fora da sua própria casa...
(fonte da imagem: https://www.reuters.com/article/us-health-coronavirus-russia-naked-chefs/russian-chefs-in-naked-lockdown-protest-after-virus-strips-them-of-income-idUSKBN23G1J6)
Donos, empregados e chefs na Rússia, posaram parcialmente despidos, em protesto contra o adiamento sucessivo da reabertura de restaurantes e dos cordões das suas bolsas...
A hashtag que seguram no cartaz, significa que eu não percebo (nada de russo) porque é que a enfermeira barbuda não emprestou o seu top ao menino da esquerda com as maminhas grandes...
O governo russo já comunicou uma data para abertura de restaurantes que possuam esplanadas ou terraços. Quantos aos espaços fechados, terão de aguardar até que alguém os feche em 4 tábuas e os enterre sem qualquer cerimónia fúnebre...
Como em todos os protestos, foram registados casos de manifestantes de extrema alegria e vigor, feliz e devidamente tapados pela faixa com aquelas letras todas manhosas...
A iniciativa pretende demonstrar que os trabalhadores do sector estão praticamente nus.
Também consegue comprovar que os clientes apreciam que os empregados vistam o máximo de roupa possível...