A vívida memória do confinamento ainda nos assola o pensamento!
Estar em casa para tentar esquecer o que poderíamos estar a fazer, não é uma ideia saudável.
Pelo menos, para quem precisa de sustentar os vícios da alimentação, alojamento e pagamento de contas, a prazo vitalício...
Alguns estilos de vida abraçaram a quarentena como uma travesseira amena. Quando aquece em demasia é voltada do avesso e continua a ser o confesso mais ergonómico...
A maioria encarou-o como uma experiência forçada, ainda assim remunerada por um lay-off subcontratado por um rendimento mínimo de um expoente máximo...
(fonte da imagem: https://www.albawaba.com/editors-choice/german-university-paying-grants-1900-doing-nothing-1375823)
Uma universidade alemã não parece lá muito sã, ao lançar com concurso que remunera participantes disponíveis para fazer o menos possível, durante o tempo que quiserem...
Poderíamos facilmente dizer que o mesmo já acontece com as bolsas que são atribuídas a estudantes diletantes. Seria errado, pois, a capacidade de deslocação entre casa e escola, tem de ser premiada com um par de livros na sacola...
Os concorrentes têm de fazer a candidatura, explicando pormenorizadamente, como pretendem receber os 1.900 dólares sem fazer nada por isso. Ou seja, dá mais trabalho pensar na ideia do que propriamente pô-la em prática...
Para além de todos os desempregados do país, calcula-se que o número de candidaturas pode superar os votos das legislaturas do ano passado...