Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos
Insólitos insuflados com humor gourmet contrafeito e outros pitéus domésticos
Um professor japonês criou uma TV, onde o freguês pode lamber o ecrã, saborear a comida que lhe deixa água na boca e retribuir com a sua saliva e hálito 'telexpectorante'...
A televisão tem um compartimento, semelhante a uma despensa, onde são colocados os sabores correspondentes à comida apresentada na tela que deixamos de ver, temporariamente, durante cada longa lambidela...
A mistura de sabores escorre para uma película higiénica sobreposta ao ecrã e garante a satisfação de qualquer fã que gosta de se lambuzar, mesmo em frente à televisão...
O valor comercial deste equipamento é de cerca de 875 dólares! Um preço bastante acessível, quando comparado com as TV's que já temos em casa, com dezenas de polegadas que só desaparecem ao lamber a ponta do dedo e realizar uma terna carícia circular...
De momento, ainda não é possível aplicar esta tecnologia aos nossos smartphones e tablets! Os únicos sabores disponíveis são restos de comida colados aos dedos e muco nasal moderadamente solidificado...
Para além da experiência sensorial única, o consumidor não voltará a ter de se preocupar com o pó que se acumula na tela do seu aparelho televisivo...
As primeiras cobaias ficaram deliciadas com os testes iniciais! Por falta de esclarecimento, alguns participantes questionaram os formadores se poderiam usar as mãos para se apoiarem, se era aconselhável prender o cabelo ou se teriam de se ajoelhar para lamber o aparelho...
Outros reportaram que para além do sabor, denotaram um cheiro a esturro e ficaram na dúvida se o olfato também fazia parte da experiência ou se o cozinheiro se esquecera da comida ao lume! O rescaldo destas opiniões veio confirmar ser apenas a televisão a sobreaquecer por excesso de baba...
O conceito surgiu através duma sinergia degustativa com uma cadeia de restaurantes que quer chamar mais visitantes, ao dar-lhes uma pequena amostra do que poderiam saborear, se fossem capazes de se levantar e abandonar o sabor de apenas encomendar...
Agricultores britânicos estão a converter bosta de vaca em pilhas de caca que podem ser recarregáveis. Com energia elétrica, não com enchidos compactados de patê bovino...
Um só quilo de merda de vaca pode produzir energia suficiente para pôr um aspirador doméstico a trabalhar 5 horas seguidas. Convém é desligá-lo, se acreditarem que a casa até ficou bem aspirada na semana passada...
Esse mesmo quilo de fezes equivale a 3,75 Kwh de eletricidade! Quem tem um veículo 100% elétrico, sabe que esta autonomia não chega sequer para chegar ao posto de carregamento automóvel que, estando operacional, também está ocupado por alguém que passa um tempo infinito a tentar espetar a mangueira no buraco errado...
O aproveitamento da matéria fecal não se fica pela produção de energia combinada para uma alternativa renovável. Depois da remoção do biogás, o estrume volta novamente para a terra, onde pode fertilizar o campo ou servir como uma pequena montanha de cocó que é bonita de se ver, com o nariz bem longe do montinho...
A produção das pilhas renováveis adquire um formato único e tresmalhado! São indicadas para serem usadas em comandos de TV e utilizadas por gado sedentário que só se levanta do sofá para depositar o seu excesso de peso processado contratado pela Glovo e Uber Eats...
As pilhas só devem ser recarregadas durante o tempo estritamente necessário! Se ligadas à corrente por tempo prolongado, podem emanar um cheiro a esturrobiológico que pode sugerir que se faça uma nova pausa na transmissão da Netflix...
As pilhas são do tipo AA, como as dos coelhinhos da Duracell! Como são produzidas por vacas preguiçosas, a sua autonomia dá para o tempo suficiente até darem o peido...
A embalagem das baterias pode assemelhar-se àqueles pequenos pacotes de leite para crianças! Não devem ser guardados nas mochilas dos estudantes, pois podem fazer muito peso quando acumulados junto aos livros e cadernos de disciplinas que nem sequer têm professores colocados... Esta tendência ecológica está a suscitar o interesse de vários pequenos agricultores em todo o mundo. Sendo uma energia alternativa recente, ainda existe uma enorme falta de formação e comparticipação governamental. Foram descobertos alguns casos erráticos de lavradores que utilizavam formas de biscoitos decorativos para fazer as suas pilhas caseiras em fornos de lenha...
A Arla, empresa pioneira desta indústria de caganeira, comprometeu-se a desenvolver ainda mais esta forma de redução das emissões produzidas pela alimentação dos seus bovinos! Existe já um protótipo de uma powerbank capaz de armazenar energia sustentável para alimentar todas as máquinas de corte do matadouro onde as vaquinhas acabam quando a sua bateria morre...
Os trabalhadores locais da empresa, sentem-se cada vez mais orgulhosos ao encher pás de bosta para carregar nas carrinhas de caixa aberta. No fundo das suas costas, onde se alimentam as hérnias discais, sabem que o seu suor não está a escorrer para o fundo de um rego sem fim à vista...